sexta-feira, 31 de julho de 2009

O menino escoteiro


Havia um menino escoteiro que andava a acampar.
Inteligente, belo sorriso, conquistava a quem por sua frente passar.
Suas idéias, palavras e atos o levaram ao primeiro lugar.

Na equipe, bom líder era.
Começou como subchefe,
Mas foi aí mesmo que despontou
E deu ao chefe, um xeque. Mate.

Nas provas em equipe
Bom estrategista era
Com suas novas idéias
Era o líder que a equipe sempre quisera.

Foi então que numa prova de resistência
No caminho se perdeu
Não notara a direção do sol
O menino se rendeu

O caminho foi difícil
Muito mato, galhos e espinhos
Sua pela branca e rosada
Avermelhada, agora, estava


Foi num galho
Da terceira enroscada
Que se deu
O primeiro arrepio

Parou e olhou para trás
Para ver se alguém o observava
Sem nenhuma alma presente
Seu caminho livre
Agora estava.

A volta, que antes árdua estava
Cheia de sensações agora o levava.
Do mato, galhos e espinhos
Seu corpo já não esquivava

O sol, que ao alto o iluminava
Queimou seus lábios, coxas e braços
Tornando única a passagem
Pela doce dor que pairava no espaço.

Chegar não foi difícil
A dor não foi difícil
Esquecer é que foi difícil

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